O novo relatório do IPCC, publicado esta semana, soa o alarme global: sem mudanças radicais nas políticas ambientais, o planeta ultrapassará os 2 °C de aquecimento antes de 2040. Os efeitos já são visíveis e devastadores.
O relatório pede o fim dos subsídios aos combustíveis fósseis até 2027 e a eliminação completa de carvão até 2035.
Dra. Celina Romero, climatóloga da Universidade de Buenos Aires:
“Não estamos falando de salvar o planeta — ele sobreviverá. Estamos falando de salvar a civilização como conhecemos. A Amazônia, por exemplo, está a um passo do colapso ecológico. Sem ação imediata, enfrentaremos migrações em massa, colapso alimentar e instabilidade social.”
O Brasil, que sediará a COP30 em Belém do Pará, prometeu liderar uma coalizão de países tropicais por justiça climática. Enquanto isso, a Índia e a Indonésia pressionam por financiamento internacional para adaptação e transição energética justa.
O mundo assiste atento: 2025 poderá ser o ano decisivo para virar a maré da crise climática — ou para mergulhar num cenário irreversível.